Agridoce
O Mi é a pessoa mais doce que conheço.
E a sua doçura serviu para me ensinar grandes lições... o Mi ensinou-me que quem ama aceita o outro como é, e que por mais ansiedade que os sentimentos de insegurança nos provoquem, nunca é através de tentativas de controle que estes se devem atenuar.
Durante 14 anos pássamos por muitas fases, por encontros e desencontros dignos de uma tragicomédia neurótica de Woody Allan. Apesar de um sério problema comunicacional, a verdade é que estivemos sempre perto um do outro, sempre ali à mão para quando precisávamos mesmo de um miminho e daquele abraço... aquele que nos faz sentir em casa, que apaga tudo o resto.
O meu sentimento por ele foi crescendo com o tempo, e em vez de se dissipar no meio de outros relacionamentos, tornou-se mais consistente, mais significativo, mais lúcido.
Mas agora o Mi vai mudar-se para (mais) longe em busca de si próprio, dum sentido para a sua vida. E eu apoio-o porque entendo que precisa disso. Logo eu, que sempre fui adepta da mudança enquanto parte fundamental da evolução pessoal, como poderia não compreender?
No entanto, e racionalismos à parte, já estou com saudades dos momentos carinhosos que iríamos passar a seguir, da continuação desta história aparentemente sem fim. E, no fundo, receio enfrentar que talvez tenha chegado o momento de tirar o fio da porta para que esta possa fechar-se de vez.
E a sua doçura serviu para me ensinar grandes lições... o Mi ensinou-me que quem ama aceita o outro como é, e que por mais ansiedade que os sentimentos de insegurança nos provoquem, nunca é através de tentativas de controle que estes se devem atenuar.
Durante 14 anos pássamos por muitas fases, por encontros e desencontros dignos de uma tragicomédia neurótica de Woody Allan. Apesar de um sério problema comunicacional, a verdade é que estivemos sempre perto um do outro, sempre ali à mão para quando precisávamos mesmo de um miminho e daquele abraço... aquele que nos faz sentir em casa, que apaga tudo o resto.
O meu sentimento por ele foi crescendo com o tempo, e em vez de se dissipar no meio de outros relacionamentos, tornou-se mais consistente, mais significativo, mais lúcido.
Mas agora o Mi vai mudar-se para (mais) longe em busca de si próprio, dum sentido para a sua vida. E eu apoio-o porque entendo que precisa disso. Logo eu, que sempre fui adepta da mudança enquanto parte fundamental da evolução pessoal, como poderia não compreender?
No entanto, e racionalismos à parte, já estou com saudades dos momentos carinhosos que iríamos passar a seguir, da continuação desta história aparentemente sem fim. E, no fundo, receio enfrentar que talvez tenha chegado o momento de tirar o fio da porta para que esta possa fechar-se de vez.
Vou ficar torcer por ele e pela sua busca. A verdade é que não possuimos nada nem ninguém, nem mesmo aqueles que mais amamos...
Boa sorte Mi!
Comentários
E para encontrarmos o nosso caminho.
Bjs!
Boa sorte C!
Nunca ninguém substitui ninguém...cada um ocupa o seu espaço...
O Espaço do Mi, será indelével para sempre em ti...!!!
Beijinhos mto grande deste teu amigo Hydramix:)